sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

felicidade




Porque não basta ser feliz, sentir-se bem, divertir-se...? Porque precisamos de mais...?
Talvez uma garantia vitalícia de felicidade, ou pelo menos para um certo tempo,...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Recordações da montanha





Quando o frio aparece, faz saltar em mim um desejo de o infrentar. Não em qualquer lugar, mas onde é mais intenso...onde a natureza o torna mais agreste.
Mas da mesma forma que este frio nos condiciona, tambem nos dá o prazer da paisagem... do horizonte branco e imponente do cimo das montanhas.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Caminhada no Orvalho no Geo parque






Saímos de manhã por entre o nevoeiro, mas bastou subirmos cerca de 300 metros de altitude para encontrarmos um sol radioso.

Caminhada a ver a serra da Estrela





Subimos ao "Picoto" a partir das Meãs que está a uma altitude de cerca de setecentos metros, não foi dificil embora tenham sido cerca de sete kms a subir com um desnível de setecentos e cinquenta metros. A meio caminho optámos por seguir em frente e fazer a subida mais interessante. Dali avista-se a serra da Estrela toda branca no topo. Não é bem a mesma coisa mas este "picoto" ali ao lado da serra faz-nos pensar que subimos um dos picos da mesma família.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

As ondas do mar





Quando chego ao local de descida para a fenda da Arrábida, começo a sentir o som pausado das ondas, e o olhar descobre aquele mar azul do tamanho do horizonte. Ao descer sinto-me envolvido pela rocha com se de uma manta de protecção se tratasse. A As cores e os cheiros mudam segundo a estação, mas a temperatura é sempre amena.
É bom conhecer outras montanhas, outras paredes de escalada mas servem sempre para termo de comparação porque montanha com cores e som... só na Arrábida.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Atracção



Cada pessoa é responsável por aquilo que consegue atrair.

Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugenio d Andrade

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O que é que eu fiz?





Depois do jantar, a brisa do Outono já agradece um agasalho ou então uma actividade pelas ruelas silenciosas. Começámos junto ao rio... e vimos o castelo no alto todo iluminado.
-Amanhã vamos lá visitá-lo?
-Porque não hoje... agora.
E fomos... subimos, subimos... passámos junto a uma igreja que mais parecia uma mesquita. Escadas em mármore? porquê se a pedra dali não é essa? As empenas recuperadas tambem em mármore... deve haver uma razão forte que me escapa!!!
Na descida passámos por ruelas muito estreitas com pouco mais de um metro. Tudo muito silencioso... só ouvimos musica que ecoava dali perto mas não se sabia bem donde, no meio daquele emaranhado de casas.
Encontrámos!!! mas só depois de perguntar. Muito interessante... boa música, bom ambiente, uma lareira crepitando transmitia ainda um belo conforto.
Houve quem perguntasse, porque estalas os dedos? Na verdade não sei... nem sequer sabia que estalava os dedos. E naquele conforto não se pode fazer nada disso... tem estar tudo a bater certo, tudo muito equilibrado, todos simpáticos a querer agradar... Talvez eu estale os dedos quando não sei o que hei-de fazer ás mãos? Pode ser para mostrar as minhas habilidades?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

conversa fiada e fotos da fenda




É verdade que precisamos de reconhecimento, só assim nos sentimos realizados...digamos que em ultima análise só assim somos felizes. Não basta atingirmos grandes objectivos... é preciso que alguem saiba.
Aquilo que fazemos é tambem parte daqueles que nos cercam, porque nos não a força, porque criam as condições para que isso aconteça, tambem porque admiram e porque divulgam.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tristeza




É verdade, ás vezes estou triste mas não dou por isso. Mas quando me dizem reconheço que é verdade... mas não havendo razão aparente, porque fico assim? Será insatisfação, angustia, falta de alguem, saudade? Mas depois, penso que posso estar triste mesmo sem razão, é um direito que me assiste, porque há algo dentro de mim que me puxa para este estado de espírito, a que não consigo resistir. Outras vezes sei porquê e gosto de ficar por ali a martirizar-me...como se ganhasse balanço para viver. Como se a minha energia estivesse a entrar num acumulador, para ser gasta quando estiver cheio. É natural, preciso de me sentir e depois olhar para tudo o que me rodeia e compreender que tudo faz sentido.
Há quem procure a sua alma gémea, entre as pessoas menos prováveis e depois se sinta desiludido e magoado. Será que se espera demasiado? Se esperarmos menos, o que conseguirmos é sempre uma vitória.
Já me perdi... a confusão de ideias instalou-se... Ou será que estou com preguiça para pensar?
Vou publicar uma foto para animar o meu ego... eheheh

domingo, 17 de outubro de 2010

Escrever e colocar fotos




Vou continuar a viver, dizendo da melhor forma que sei aquilo que sinto quando faço actividades que me deslumbram, não só porque as consigo fazer, mas tambem porque me sinto integrado na natureza. É assim que vejo a minha forma de viver sentindo cada passo que dou.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

como te atreves...




Que descaramento é esse? O meu mundo não é o teu... dizes-me tu, não com carinho mas com a força de quem domina, e existe para ser servido. Fiquei a pensar, não porque me tenhas dito estas palavras nuas e cruas, mas porque este sentimento existe entre pessoas de culturas diferentes... de países... de idades... de sexos... de religiões. Depois de pensares um pouco dizes que afinal queres ser minha amiga... que não tens preconceitos, que foi uma primeira análise a quente, embora não tenhamos nada a ver um com o outro, porque tu gostas muito de livros e de poesia e de cinema e de museus, sabes os nomes dos actores, dos realizadores, dos escritores. Tratas o Inglês por tu, como quem pensa com cabeça fria, tens um comportamento exemplar sem mácula, sem erros, sem frases desagradáveis, tudo certinho.
A minha avó Amália era uma pessoa muito boa e gostava muito de mim, tinha que ser uma pessoa muito boa...eheheh. E quando era apanhado a fazer alguma coisa que a minha mãe não gostava, tinha que esconder-me atrás dela. Mas logo que podia ia fazer o mesmo que estava a fazer... Isto é o que se chama teimosia, ou vontade de não seguir regras, ou simplesmente porque sentia que estava protegido.
Ainda hoje sigo aquilo que me parece certo, contra tudo e contra todos, na convicção de que a minha avó continua a gostar de mim.

como te atreves...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

escalada em grazalema




Deixa-me começar a escrever antes que a chama se apague. Há momentos assim em que as imagens me assaltam como se fosse um turbilhão ou talvez uma tempestade com relampagos e trovões, chegam todos ao mesmo tempo e todos querem aparecer. Tenho que dar um pouco de ordem e tornar isso percetível... mas tenho que organizar-me rápidamente porque as imagens esfumam-se, como se se divertissem ás escondidas naquele aparece e desaparece.Tenho os pés frios e o meu amigo Mico morreu. Era novo ainda?... "era rapaz para as minhas idades" diria o meu pai no tempo dele. E é o que eu digo agora também, porque tem sentido, sempre que nos encontrávamos era copos e boa disposição e eramos sempre da mesma idade como quando nos conhecemos.
Morreu por causa dum incêndio, provocado por ele sem querer... quem quer viver queimado? Mas com o Mico tinha que ser assim... qualquer coisa de diferente, não um acidente de carro... não uma doença grave que ele já tinha há muitos anos, tinha que ser algo provocado pelo desleixo, pelo desinteresse, mas em ultima análise terá sido por falta de dinheiro. A mãe não tinha muito dinheiro e ele tinha uma reforma pequena... mas por maior que fosse era sempre pequena, porque ele gastava tudo o que tinha oportunidade de gastar em cerveja. E assim ele tinha a obrigação de pagar a electricade porque a mãe lhe dava o dinheiro para isso... mas não pagou... cortaram lhe a luz... e ele acendeu uma vela e adormeceu. E morreu por aquilo que ele gostava muito de fazer "o cravanço".

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Escalada em Grazalema Benaocaz





O dia estava sem sol... com uma cor pardacenta... um verde nebuloso ao longe, onde só sobresaíam as rochas imponentes de calcário.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Escalada em Grazalema





Saímos de Setubal em direcção a Grazalema por volta das nove da noite, na sexta feira. Ainda pensámos em sair no sábado de manhã, mas por mais cedo que fossemos seguramente não tinhamos coragem de ir escalar depois de seis horas de carro.
Assim chegámos por volta das duas da manhã e ainda deu para dormir até ás nove, na camarata do camping.
No primeiro dia atacámos logo, aquela que era a nossa razão de ir a Grazalema, o Peñon Grande. O dia estava limpo e não indiciava muito calor a assim começámos a nossa subida numa rocha com cerca de 250 metros de altitude. De inicio relativamente fácil porque a rocha é muito aderente e limpa, mas os ultimos três largos já eram verticais, embora com boas "presas".
Chegámos assim ao topo ao fim de seis horas de escalada clássica. Uma vista espectacular, com montanhas de rocha e pequenas planícies quase até ao infinito.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Subir ao Cântaro Magro





Saímos já eram dez da noite de sexta-feira, afim de subirmos o Cântaro Magro no sábado.