terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O prazer de viver

Começar o blogue "Horizonte do silêncio" parecia-me difícil na forma de o pôr em prática, tive que ser incentivado, mas depois comecei a ter gosto de escrever sobre o que sentia em cada viagem, em cada caminhada ou escalada, ou até naquilo que pensava durante um momento de desvario, momentos em que a mente nos leva a pensar ideias fora do comum.
Assim vivi tomando notas das pequenas ideias, mas que para mim eram inspirações, considerava eu. O tempo foi passando e as preocupações com o trabalho e com e com a sobrevivência da situação actual, em vez de me inspirar para a revolta, levou-me a um estado de letargia em que me parece não valer a pena olhar para a vida com muito prazer, como se caminhar comtemplar o "Horizonte", subir mais alto, elevar o pensamento a um nível diria quase místico, me parece aborrecido, sem interesse, sem fim á vista... quase inutil. Digo "quase" porque ainda me resta uma esperança de tirar prazer dos pequenos momentos em que, sinto o carinho dos amigos que por outras razões se sentem em forma e nos dão palavras de conforto.
Preciso de me revoltar com a vida, com aquilo que a minha mente  apresenta de negativo, preciso do instinto de sobrevivência, mas tambem do prazer de viver, preciso de me valorizar a mim próprio, mas tambem valorizar os outros. Tenho que ser criativo e encontrar oportunidades em cada adversidade e olhar os caminhos do "Horizonte" e confiar que a Luz Suprema da Natureza, que nos envolve e á qual nós pertencemos, queiramos ou não, nos dê energia para que sigamos o caminho que nos leve ao equilibrio entre aquilo que a nossa mente nos informa e aquilo que a nossa consciência nos permite.



sábado, 17 de novembro de 2012

O melhor relacionamento, não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos e admirar as suas qualidades

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia, é a inspiração espiritual que sentimos, quando descobrimos que alguem acredita e confia em nós.

Li esta frase há tempos no Facebook e parece-me cheia de sentido.

sábado, 20 de outubro de 2012

fazer anos

Fazer anos não é muito importante.... é só mais um ano. Mas este ano senti o carinho daqueles que embora sem terem grande convivência se juntaram e ofereceram um bolo virtual, que me soube muito bem.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tinha combinado com o Helder ir escalar á Fenda da Arrábida, mas como ele á ultima hora teve outros compromissos e eu já estava preparado, acabei por ir com a convicção que encontraria alguem que me desse segurança. Pensei então entrar pelo sector do "Cu de Judas" fazer rapel e no caso de não encontrar ninguem por ali ir até ao outro sector "El carallon". Quando cheguei, olhei Troia e segui com o olhar a praia que vai até Sines, com o azul do mar sempre presente, ouvia as pequenas ondas, ali mesmo, do Portinho da Arrábida. Fiquei ali a pensar que se não escalasse isto seria suficiente para justificar ter vindo. Segui então por entre as rochas,fazendo algumas trepadas até chegar ao sector principal. Aí só encontrei um escalador que me disse que tambem estava á espera dum amigo que ainda não tinha aparecido. E assim sem nos conhecermos estivemos a escalar e a dar segurança. Eu fiz a "Unha" e depois a "Geração Gri" e ele fez a "Era uma vez" e depois o "Carallon". De seguida apareceu um outro escalador, o João, que dizia que não lhe apetecia fazer nada mas acabou por fazer e muito bem a "Spuff". Entretanto desafiaram me para fazer a "Era uma vez" via que eu já tinha iniciado mas nunca tinha concluido. Mas desta vez com a ajuda do João e em "top" consegui fazê-la. Acabou por ser um dia em cheio e de plena satisfação. É assim a Arrábida nunca nos desilude...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Há alguns anos que vou a Gredos e de cada vez que ia, existia sempre um motivo para não subir ao Almanzor... ou porque a neve estava muito mole ou porque havia tempestade ou porque não tinha ninguem com experiência para acompanhar ou por isto ou por aquilo... Subi a primeira vez mas sem neve em Novembro e este ano já lá fui com neve. Parece me mais fácil com neve, mas para isso contribuíu um sob radioso e uma neve dura quanto baste.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pensei que subir ao Almanzor, seria um marco na minha procura por locais emblemáticos... afinal foi uma subida bastante ingreme com uma trepada de 30 metros um pouco mais dífícil. Não vou minimizar o prazer que senti em subir e estar lá em cima a contemplar tudo em redor, como se fosse um previligiado a quem foi dado o prazer de olhar o horizonte mais longínquo cheio de rocha... verde e infinito.

Caminhar na praia


Depois dum banho, num dia de calor, caminhar ao longo do mar com o sol a pôr-se no horizonte é sentir que aquele pedaço do mundo nos pertence... que podemos usufrui-lo.
Estas pequenas caminhadas, suaves, indolentes, seguindo o ritmo do nosso cansaço... e mergulhando quando a vontade nos solicita, fazem-nos sentir livres. Capazes de agradecer ao Deus Natureza por nod deixar fazer parte dela.