terça-feira, 2 de novembro de 2010

O que é que eu fiz?





Depois do jantar, a brisa do Outono já agradece um agasalho ou então uma actividade pelas ruelas silenciosas. Começámos junto ao rio... e vimos o castelo no alto todo iluminado.
-Amanhã vamos lá visitá-lo?
-Porque não hoje... agora.
E fomos... subimos, subimos... passámos junto a uma igreja que mais parecia uma mesquita. Escadas em mármore? porquê se a pedra dali não é essa? As empenas recuperadas tambem em mármore... deve haver uma razão forte que me escapa!!!
Na descida passámos por ruelas muito estreitas com pouco mais de um metro. Tudo muito silencioso... só ouvimos musica que ecoava dali perto mas não se sabia bem donde, no meio daquele emaranhado de casas.
Encontrámos!!! mas só depois de perguntar. Muito interessante... boa música, bom ambiente, uma lareira crepitando transmitia ainda um belo conforto.
Houve quem perguntasse, porque estalas os dedos? Na verdade não sei... nem sequer sabia que estalava os dedos. E naquele conforto não se pode fazer nada disso... tem estar tudo a bater certo, tudo muito equilibrado, todos simpáticos a querer agradar... Talvez eu estale os dedos quando não sei o que hei-de fazer ás mãos? Pode ser para mostrar as minhas habilidades?

1 comentário:

  1. Não se arrependa do que fez... porque o que tenha sido é o mais assertivo no momento do Fazer. Aprecie-se. E viva a vida um dia de cada vez.

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